quinta-feira, 10 de agosto de 2023

André de Paula diz que gostaria de ter Raquel Lyra no seu partido

A Rede Pernambuco de Rádios, realizou uma entrevista exclusiva com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula (PSD), em Brasília. Durante a conversa, assuntos de grande importância para o cenário político estadual e nacional foram abordados, e os acenos de André de Paula à governadora Raquel Lyra (PSDB) chamaram a atenção.


No bate-papo, o ministro fez alguns acenos e falou que gostaria de ter Raquel no seu partido, caso ela deseje sair do PSDB para migrar para o PSD, visando as eleições de 2026. “Eu jamais fecharia a porta para nenhuma construção política. Quando você fala em 2026, seria uma construção casada, ou seja: um palanque nacional, um palanque estadual e a força que o partido tem em relação as suas chapas proporcionais e isso tudo a gente constrói analisando o contexto no momento certo. Eu não teria nenhuma dificuldade de ter a governadora Raquel Lyra no meu partido”, disse.


André Continuou: “Raquel é uma mulher que eu respeito, que eu admiro, que é competente, portanto, qualquer pessoa se sentiria honrado de ter ela no seu partido. Com o PSD não é diferente. Isso será possível… só o futuro poderá dizer”.


Caso isso vire uma realidade, se concretizaria mais uma reviravolta na política pernambucana. A aproximação entre André de Paula e Raquel tem causado murmúrios e questionamentos sobre as futuras alianças partidárias com o PSB de João Campos e sobre o ingresso da família Coelho na sigla. Com a gestora no PSD, acabariam as chances da legenda abrigar a família Coelho. Contudo, as atuais aproximações podem lançar novas luzes sobre essa situação. 


Também é importante lembrar que André de Paula foi candidato a senador na chapa encabeçada por Marília Arraes (SD) em 2022, que disputou o segundo turno com a atual governadora. Anteriormente, André de Paula havia manifestado sua posição natural de oposição à Raquel. No entanto, sua recente flexibilidade e os gestos de aproximação indicam possíveis mudanças de cenário. As palavras e gestos do ministro apontam para a possibilidades que podem surpreender e redefinir os rumos das alianças em Pernambuco.

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